A inserção dos jovens universitários no mercado de trabalho

Por: Gabriela Techio – Gestão de Carreira –

A empregabilidade diz respeito à capacidade do indivíduo buscar por um emprego e manter-se empregado. Diversos fatores, internos e externos, terão impacto sobre a inserção e manutenção no mercado de trabalho. No caso de jovens universitários, alguns desses empecilhos acabam sendo a falta de conhecimento e de experiência profissional devido a pouca idade. Diante disso, quais ações os jovens podem adotar a fim de aumentar a sua empregabilidade?

O primeiro passo é reconhecer que existem fatores externos que podem dificultar a inserção no mercado de trabalho, porém essa constatação não deve ser vista como um impedimento à busca por emprego. É preciso que o jovem assuma o papel de protagonista de sua carreira, lançando mão de estratégias que aumentem as chances de conseguir uma oportunidade profissional. Entre as estratégias, destacam-se a busca pelo autoconhecimento, a exploração de possibilidades no mercado de trabalho e o planejamento da carreira.

Para ser responsável pela sua carreira, é fundamental que o indivíduo busque o conhecimento de si. Se conhecer significa ter clareza sobre sua trajetória de vida, reconhecer os valores que direcionam suas tomadas de decisão, descobrir seu propósito e identificar seus pontos fortes e pontos de desenvolvimento. É a partir do autoconhecimento que o jovem poderá fazer escolhas de carreira mais conscientes e assertivas, aumentando assim a sua empregabilidade.

Além de investir no autoconhecimento, é importante que o indivíduo explore e conheça o mercado de trabalho. Estar atendo ao contexto no qual se está inserido significa coletar as mais diversas informações sobre áreas de atuação de interesse a fim de compreender o que elas esperam e oferecem aos profissionais. É por meio dessa postura investigativa que o jovem consegue obter elementos para se inserir com maior facilidade no mercado de trabalho, já que entenderá com mais clareza as “regras do jogo”.

A exploração também deve ser feita por caminhos menos óbvios e que ajudam o indivíduo a se desenvolver pessoal e profissionalmente. Tratam-se das atividades extraclasse, como cursos de curta duração, palestras, trabalhos voluntários e viagens. Toda nova experiência vai exigir dos indivíduos o uso de competências que posteriormente poderão ser utilizadas nos ambientes profissionais. Assim, quanto mais o jovem circular por diferentes espaços, mais preparado ele está para encarar a rotina de trabalho.

Explorar para além dos muros da universidade também permite que o jovem conheça novas e interessantes pessoas. Todo profissional precisa ter uma boa rede de contato, pois é por meio da troca com o outro que o indivíduo tem a oportunidade de aprender com seus erros e acertos. Além de compartilhar conhecimento e experiências, uma rede de contato aquecida facilita a inserção e manutenção no mercado de trabalho, pois aumenta as chances de receber indicações e de firmar parcerias.

É a soma do autoconhecimento e dos movimentos de exploração que permite que o jovem planeje a sua busca por oportunidades de trabalho, agindo de forma consciente e estratégica. O planejamento de carreira convida o indivíduo a refletir sobre o caminho que separa o “onde estou” do “onde quero estar”. A universidade pode ajudar a aumentar o nível de empregabilidade de seus alunos oferecendo espaços para o jovem pensar e planejar a sua carreira.

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